|
|
PROJETO |
SIBILA NO TIJUCO |
SALIC |
197478 |
PROCESSO |
01416.004611/2019-26 |
RESPONSÁVEL |
|
UF |
MG |
DIRETOR |
|
PRODUTOR |
|
ROTEIRISTA |
|
SEGMENTO
|
TV Aberta
|
GÊNERO
|
|
FORMATO
|
|
SINOPSE
|
Esse projeto propõe a produção do documentário de média- metragem "Sibila no Tijuco", rodado em Diamantina e região, captado e finalizado em arquivo digital de alta definição. Filmado na região em Diamantina e no Serro (São Gonçalo do Rio das Pedras), o documentário "Sibila no Tijuco" registra uma ocorrência única no mundo: a utilização de véus quaresmais com a figura única de sibilas durante a Semana Santa em São Gonçalo do Rio das Pedras.
A figura das sibilas surgiu na Babilônia antiga, atravessou milênios, passando pela cultura greco-romana e sendo incorporada pela Igreja Católica. Iconograficamente, a maneira como a conhecemos atualmente foi definida na época da Renascença, por pintores famosos como Michelangelo e Rafael. Através dos tempos, as sibilas foram representadas no teatro, na pintura, nas iluminuras e gravuras, na escultura e na música. O Canto das Sibilas foi proibido pelo Concílio de Trento (séc. XVI), por ocasião da contrarreforma. Apesar da proibição, o Canto das Sibilas permanece até hoje na cidade catalã de Maiorca, na Sardenha e em Braga, Portugal, sendo reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, desde 2010.
Na tradição católica, as sibilas profetizam o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo; assim como o juízo final e Sua segunda vinda. Diferentemente da Itália e do resto do mundo, as Sibilas do Arraial do Tijuco e de São Gonçalo do Rio das Pedras aparecem na Semana Santa em véus quaresmais como figuras únicas, em uma possível referência à morte e à ressurreição de Cristo. Também presentes no teto da capela-mor da igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Diamantina, sua presença se apresenta como mistério.
Com o objetivo de valorizar o Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, levando as sibilas de Diamantina ao conhecimento do grande público, o documentário Sibila no Tijuco também se justifica pelo protagonismo feminino dentro da Igreja Católica sem similares em outros lugares. Pode-se dizer, principalmente pelo fato das sibilas serem figuras femininas essencialmente pagãs, que a premissa e o tema-base do documentário Sibila no Tijuco, além das relacionadas com a preservação histórica e artística de Minas Gerais (tendo como parte do registro o processo de restauração dos véus quaresmais em curso), também passam por questões contemporâneas do feminismo.
O documentário "Sibila no Tijuco" tem previsto os registros da Semana Santa em Diamantina e em S.G. do Rio das Pedras, do processo de restauração dos véus quaresmais históricos pintados com as imagens das sibilas e do registro cinematográfico da representação personificada da sibila na região.
Sobre o registro da Semana Santa, vale ressaltar mais uma vez que inclui, principalmente, os dois véus quaresmais das sibilas Tiburtina e (H)Elespônica em São Gonçalo do Rio das Pedras. Afinal de contas, elas "estão ali desde sempre". Da colocação à retirada, gravando, a cada dia, uma nova imagem, a câmera presenciará e acompanhará a mudança temporária e breve na Igreja Católica, que coloca uma mulher não-santificada no altar da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Gonçalo do Rio das Pedras.
|
SITUAÇÃO
|
PC FINAL - Aprovada
|
DATA DA SITUAÇÃO
|
2025-03-20
|
PROVIDÊNCIA TOMADA
|
A PC Final do projeto foi homologada nos termos do DDPC 1693-E/2025/SEF/SPR (3624586) - Malha Fina
|
Aprovações |
Data |
Portaria / Deliberação |
Aprovação Inicial |
2018-11-28 |
PR03825
|
Primeira Liberação |
|
|
Última Prorrogação |
|
|
Período de Captação |
a
|
Mecanismo |
Valores Aprovados |
Valores Captados |
Saldo |
Outros Editais |
108600
|
108600
|
0
|
TOTAL |
108600
|
108600
|
0
|
// Contas de captação |
Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
// Contas de movimentação |
Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
|