|
|
PROJETO |
Samba de Viola |
SALIC |
241110 |
PROCESSO |
01416.005614/2024-44 |
RESPONSÁVEL |
|
UF |
RJ |
DIRETOR |
|
PRODUTOR |
|
ROTEIRISTA |
|
SEGMENTO
|
Salas de Exibição
|
GÊNERO
|
Documentário
|
FORMATO
|
Média
|
SINOPSE
|
Em muitos terreiros da Bahia e naqueles que deles descendem, cultua-se algumas entidades além dos orixás. Caboclos, marujos e exus (que não se confundem com Exu, o orixá) são celebrados em festas anuais como os orixás, mas com diferenças importantes. Em vez de iorubá, canta-se em português, e o repertório inclui o samba de roda, que também influencia a instrumentação. É sobre uma inovação que ganhou corpo nos últimos 30 anos que este documentário pretende se debruçar.
Além dos atabaques e do agogô, que formam a orquestra típica dos terreiros, muitas festas hoje têm o som da viola. Tocada para que as entidades e seus convidados dancem e cantem, ela pode ser acústica ou elétrica, ligada a uma caixa de som. Com seu timbre característico da música popular baiana, do axé music ao pagodão, a viola se soma ao coro e à percussão produzindo um resultado sonoro de grande sofisticação. Esse diálogo vivo entre tradição e inovação é típico da filosofia afro-brasileira dos terreiros e da cosmo-percepção encarnada nessas entidades. É uma mescla cultural ressignificada dos povos africanos bantos e indígenas que se desenrola no samba de caboclo e samba de roda absorvido em terreiros e territórios deste Brasil plural afroameríndio.
Para contar essa história, iremos acompanhar três violeiros que, por trabalho e fé, rodam o Brasil tocando em festas de terreiro. Conheceremos suas vidas, sua arte e, viajando com eles, registraremos uma festa de caboclo, uma de exu e uma de marujo. Trata-se de uma obra musical e de um registro visual único. Através da arte da viola de terreiro, revelaremos como estes são importantes locais de formação e experimentação artística que não devem nada aos mais avançados centros culturais do mundo.
Desde a concepção até a sua finalização, este projeto contará com uma maioria de profissionais negros e de axé. Não se trata aqui de obra exotizante ou de olhar estrangeiro, mas sim do desejo sincero de documentar e mostrar ao mundo o fazer artístico dos barracões: uma apresentação do axé e da beleza da música em um culto afirmativamente afro-brasileiro.
|
SITUAÇÃO
|
Aguarda captação
|
DATA DA SITUAÇÃO
|
2024-10-03
|
PROVIDÊNCIA TOMADA
|
Despacho do Diretor Presidente Nº 134-E, de 02/10/2024 / Publicado em: 03/09/2024.
|
Aprovações |
Data |
Portaria / Deliberação |
Aprovação Inicial |
2024-10-03 |
134E/24
|
Primeira Liberação |
|
|
Última Prorrogação |
|
|
Período de Captação |
2024-10-03 a
2027-12-31
|
Mecanismo |
Valores Aprovados |
Valores Captados |
Saldo |
ART. 1º A - Lei 8.685/93 |
280026.76
|
0
|
280026.76
|
Recursos próprios/contrapartida |
14738.26
|
0
|
0
|
TOTAL |
294765.02
|
0
|
280026.76
|
// Contas de captação |
Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
ARTIGO 1° - A |
0287 |
55463 -4 |
ATIVO |
// Contas de movimentação |
Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
MOVIMENTO PJ |
0287 |
55464 -2 |
ATIVO |
|