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| PROJETO |
Clarice Herzog |
| SALIC |
197012 |
| PROCESSO |
01416.019381/2018-19 |
| RESPONSÁVEL |
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| UF |
SP |
| DIRETOR |
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| PRODUTOR |
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| ROTEIRISTA |
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SEGMENTO
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Desenvolvimento
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GÊNERO
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FORMATO
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SINOPSE
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Brasil, 1975. Clarice Herzog, 34, se desdobra entre os papéis de mãe, esposa e profissional. Casada com Vladimir Herzog (Vlado), 38, diretor de jornalismo da TV Cultura, e mãe de Ivo, 9, e André, 7, tem uma carreira bem sucedida de pesquisadora numa multinacional. Em tempos de ditadura, o casal de intelectuais é engajado na crítica à censura e à repressão, mas Clarice cuida para que não se envolvam muito ativamente na política, para não colocar em risco a segurança da família. Mas a crescente perseguição à imprensa avança, com a prisão e tortura de diversos jornalistas, e não demora a chegar a Vlado. Intimado a prestar esclarecimentos, ele se apresenta pela manhã no DOI Codi, órgão de repressão do regime. À noite, o comunicado oficial: Vlado suicidou-se.
Movida pela raiva e indignação, Clarice se lança numa obsessiva busca por justiça. Consciente de que a tortura havia há tempos se tornado o modus operandi do regime, quer provar que seu marido foi assassinado. A morte de Vlado gera grande comoção na sociedade. Apesar dos esforços dos agentes do regime para sufocar o caso, um culto ecumênico em sua homenagem reúne mais de 8 mil pessoas na praça da Sé, no que ficou conhecido como o dia em que a ditadura começou a cair. Mas para Clarice foi só um primeiro passo. Ela decide processar o Estado em pleno regime militar, exigindo que declare responsabilidade pela tortura e morte de Vlado. Para isso, terá que superar seus limites diversas vezes, ao mesmo tempo em sustenta e cuida dos filhos sozinha, ajudando-os a atravessar aquela que talvez será a fase mais difícil de suas vidas.
Sua persistência começa a prejudicar a imagem do regime, que tenta de todas as formas evitar que a verdade seja revelada. Ela participa ativamente do processo junto a seus advogados, convencendo testemunhas a depor, buscando provas e não se calando. Com o andamento do processo, as chances de vitória judicial parecem reais, mas os desmandos da ditadura não têm limites. Uma manobra autoritária impede o juiz de dar a sentença e o força a se aposentar. Com um novo juiz, as chances de Clarice agora são mínimas. De mãos atadas, apela para a única arma disponível: apesar da censura, tenta inflamar a opinião pública contra a injustiça que parece próxima. Ao final, seus esforços não foram em vão, e esse se torna o primeiro julgamento a condenar o regime militar como responsável pela morte de um cidadão. Uma vitória inédita. Mas, que com o passar dos anos, se esvazia.
Colômbia, 2017. Clarice discursa diante da Corte Interamericana de Direitos Humanos: Em 40 anos, nada foi investigado, apesar da sentença dada em 1978. A herança dessa impunidade é a violência policial, que segue fazendo vítimas no Brasil de hoje. É preciso responsabilizar os culpados, para que esse ciclo de injustiças finalmente chegue a um fim. Clarice não desistiu. E agora, sabe: não há distância segura possível. O único caminho é seguir lutando.
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SITUAÇÃO
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PC FINAL - Aprovada
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DATA DA SITUAÇÃO
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2025-05-27
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PROVIDÊNCIA TOMADA
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A PC Final do projeto foi homologada nos termos do DDPC 3425-E/2025/SEF/SPR (3689164) - Malha Fina
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| Aprovações |
Data |
Portaria / Deliberação |
| Aprovação Inicial |
2018-11-22 |
PR02954
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| Primeira Liberação |
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| Última Prorrogação |
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| Período de Captação |
a
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| Mecanismo |
Valores Aprovados |
Valores Captados |
Saldo |
| Outros Editais |
60000
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60000
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0
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| TOTAL |
60000
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60000
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0
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| // Contas de captação |
| Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
| // Contas de movimentação |
| Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
MOVIMENTO PJ - FSA |
3560 |
27650 -2 |
ATIVO |
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