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PROJETO |
IRMÃOS KARAIBA |
SALIC |
197443 |
PROCESSO |
01416.010204/2019-58 |
RESPONSÁVEL |
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UF |
PE |
DIRETOR |
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PRODUTOR |
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ROTEIRISTA |
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SEGMENTO
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Salas de Exibição
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GÊNERO
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Ficção
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FORMATO
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Longa
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SINOPSE
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É o início de uma manhã fria e nublada, o adolescente João Batista Karaiba, encontra-se em um
ponto de ônibus as margens da Rodovia Presidente Dutra, juntamente com seu irmão mais velho
Luís e mais dois colegas, Gerson e Junior, em final de expediente. Todos eles são pernambucanos
da cidade de Sertânia, radicados no Rio de Janeiro. Trabalham à noite como garçons, em um
restaurante de beira de estrada na Dutra, e folgam durante o dia. Enquanto aguardam o ônibus que
os levarão de volta para casa, chega a notícia de um acidente nos trilhos de uma estação de trem. Os
garçons ficam comovidos ao ouvirem a nota transmitida pela rádio acoplada no ponto de ônibus, e
descobrirem se tratar de um conterrâneo, principalmente João, há poucas semanas na cidade.
Dividindo a mesma casa localizada na Baixada Fluminense, a relação entre os irmãos é ambígua,
distante e próxima ao mesmo tempo, mas sempre há demonstrações de afeto. Luís, por vezes,
chama o caçula de ?amarelo? - expressão que faz referência a cor desbotada do sujeito do Sertão.
Extremamente diligente, Luís faz um curso de técnico administrativo nas folgas e ganha a confiança
da patroa que certa vez lhe afirmou, jogando com sua lealdade: ?um gerente é como um filho que a
gente adota?. Assim que conseguiu a promoção para o cargo Luís prometeu: ?terá o meu sangue!?.
Por trás de seu jeito carismático, esconde-se um ser incauto, fascinado pelo mito do eldorado, para
ele nada é mais importante do que continuar crescendo.
O oposto de João, ligado as raízes, a ancestralidade. Sente-se perdido na nova cidade onde a única
referência é Luís. Não consegue se adaptar ao primeiro emprego formal aos quinze anos de idade,
sendo obrigado a virar adulto mais depressa e onde é mais uma mão-de-obra barata vinda do
nordeste. Odeia o uniforme obrigatório: calça preta e sapato sociais e camisa branca de tecido com
mangas compridas, além de não demonstrar nenhuma destreza no equilíbrio da bandeja. Mas o que
mais o incomoda é a exposição a preconceitos dirigidos a sua naturalidade. Vez ou outra ele e seus
colegas nordestinos são chamados de ?paraíba? e ?cabeça chata?. Luís é insensível a esse tipo de
situação, apenas se importa em emplacar como Gerente.
A relação entre os irmãos terá uma virada no dia em que João decide enfrentar os clientes após
ouvir piadas racistas sobre sua origem. O jovem garçom joga a bandeja na cara de um indivíduo. Ao
invés de ser defendido por Luís, é absurdamente agredido por ele, o que o faz mudar para sempre a
sua forma de estar no mundo, mudança essa que também tem a ver com a descoberta de uma casca
grossa que começa a se espalhar misteriosamente pelos seus pés e braços que o faz se sentir mais
forte. Da criatura com uma natureza introvertida, ela passa a controlar seu subconsciente em
aspectos que antes eram medo.
A partir destas personagens, pretende-se construir um painel sobre os nordestinos e negros - aqui
representados por pernambucanos - excluídos, mostrando como eles, renegados e com destinos
muitas vezes trágicos desde o berço, vão sendo transformados a partir da exposição ao terror
cotidiano do preconceito, intolerância e violência urbana.
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SITUAÇÃO
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FSA - Cadastramento no SALIC para envio a CPC
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DATA DA SITUAÇÃO
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2022-05-24
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PROVIDÊNCIA TOMADA
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Aprovações |
Data |
Portaria / Deliberação |
Aprovação Inicial |
2019-09-23 |
PR04319
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Primeira Liberação |
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Última Prorrogação |
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Período de Captação |
a
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Mecanismo |
Valores Aprovados |
Valores Captados |
Saldo |
TOTAL |
0
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0
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0
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// Contas de captação |
Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
// Contas de movimentação |
Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
MOVIMENTO PJ - FSA |
1153 |
24134 -2 |
ATIVO |
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