|
|
PROJETO |
Palavra Presa |
SALIC |
207112 |
PROCESSO |
01416.001735/2020-93 |
RESPONSÁVEL |
|
UF |
SC |
DIRETOR |
|
PRODUTOR |
|
ROTEIRISTA |
|
SEGMENTO
|
TV Paga
|
GÊNERO
|
Documentário
|
FORMATO
|
Longa
|
SINOPSE
|
Realização de um documentário de longa metragem que tem como tema a literatura no cárcere. A cela representa a marca indelével de segregação legal do individuo ao longo de sua história. No entanto, como um contrapeso natural, a Literatura não exclui nenhum individuo. Ela promove sua incursão no mundo literário a partir de qualquer espaço. São estes espaços resignificados pela Literatura num Complexo Prisional de Joinville , Santa Catarina, que se torna o objeto em Palavra Presa.
A pesquisa já foi realizada durante um (01) ano visitamos e conversamos com diversos atores da comunidade carcerária d Joinville. A partir da pesquisa já realizamos o Argumento para o Documentário. Assim que entrar os recursos para realização do filme já entraremos em fase de Pré-produção. Desenvolvimento já concluído.
O Juiz João Marcos Buch encontrou com bilhetes e cartas um jeito de se comunicar de forma direta com os prisioneiros. Os presos encontram diversas formas para que estes escritos cheguem às mãos do juiz.
Vamos iniciar o filme mostrando essa relação de escrita e leitura entre prisioneiros e juiz. Estes bilhetes, que numa alegoria à animação, ganham asas e conseguem extrapolar as grades até chegarem as mãos do juiz. Muitos dos pedidos não podem ser solucionados, muitas das angustias dos presos estão além de uma determinação judicial. Muitos nunca recebem visitas e tem nestas cartas uma forma de se comunicar.
Estes bilhetes ganharão ?voz? na câmera, letras em caligrafias tremidas formam as palavras: doutor, meu processo, minha família, meu remédio, e elas estarão em lettering em diversos momentos do filme. Irão percorrer todo o filme do inicio ao fim.
Paralelo aos bilhetes temos a literatura, os 6000 livros de uma biblioteca, para alguns a liberdade da escuta está na leitura. Tornam-se leitores quando adentram ao cárcere, metáfora forte que representa nossa sociedade excludente e desigual.
Chegamos aos três detentos/personagens do documentário lendo suas resenhas, foram elas, suas palavras escritas que nos levou até eles. Percebemos ali um desejo que vai além da resenha, vamos propor este além. Que escolham um livro e encontrem uma forma de contar a história do mesmo, que inventem, que se expressem. Aqui como referencia estética indicamos o Documentário ?César Deve Morrer? de Paolo e Vitorio Taviani.
Como universo imagético queremos contrapor o cinza da cadeia com as cores que a escrita e leitura podem provocar, metaforicamente aos poucos vamos ?colorindo? o cinza, vamos grafitando com palavras os muros, as celas, o chão, usando efeitos de pós-produção a literatura vai tomando conta do espectador, a chegar num ponto que não pareça mais que estamos numa cadeia.
João Buch, também recorre à escrita, um forma de seguir, de não se calar. Escreve crônicas que retratam o seu dia a dia, suas angustias diante do descaso do Estado, diante da miséria humana que vivencia em suas idas ao presídio. Queremos no enredo colocar o juiz tão preso ao sistema quanto os prisioneiros, e fazer este paralelo dos quatro encontrar na literatura uma forma de libertação.
|
SITUAÇÃO
|
Encerrado Prazo de Captação - Encaminhado à CPC
|
DATA DA SITUAÇÃO
|
2024-10-11
|
PROVIDÊNCIA TOMADA
|
Despacho Final de Acompanhamento n.º 728-E/2024/SEF/SFO/CAP
|
Aprovações |
Data |
Portaria / Deliberação |
Aprovação Inicial |
2020-03-05 |
PR04265
|
Primeira Liberação |
|
|
Última Prorrogação |
|
|
Período de Captação |
a
|
Mecanismo |
Valores Aprovados |
Valores Captados |
Saldo |
TOTAL |
0
|
0
|
0
|
// Contas de captação |
Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
// Contas de movimentação |
Mecanismo |
Agência |
Conta Corrente |
Situação |
MOVIMENTO PJ - FSA |
3160 |
35840 -1 |
ATIVO |
|